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Niels Bohr
(1885-1962)

Este material é parte integrante do Jogo do Prêmio Nobel de Atomística
© Carlos Alberto dos Santos, Eliabe Maxsuel de Aquino, Farnésio Vieira Diniz

Durante seu doutorado, por volta de 1909 na Universidade de Copenhague, Bohr investigou as propriedades físicas dos metais, tendo como base a teoria do átomo desenvolvida por Thomson em 1904. Ele mostrou que a dinâmica clássica e a mecânica estatística aplicada ao átomo de Thomson, apresentavam problemas para explicar algumas propriedades magnéticas dos materiais. Logo depois do doutorado ele foi fazer um pós-doutorado no Laboratório Cavendish, em Cambridge, sob a supervisão de Thomson. Chegou em setembro de 2011, com a intenção de discutir com Thomson seus resultados da tese de doutorado, mas Thomson sugeriu que ele fizesse experimentos com raios catódicos, e seus afazeres não permitiam que ele desse atenção a Bohr.
Niels Bohr
Decepcionado, Bohr decide ir para Manchester, fazer seu pós-doutorado com Rutherford, lá chegando por volta de março de 1912. Pouco depois de sua chegada ele comunica a Rutherford que deseja trabalhar em questões teóricas, e não experimental, como era do gosto de Rutherford. Foi então que o chefe propôs que Bohr elaborasse a ideia que ele tinha tida a respeito da constituição do núcleo, a partir dos experimentos com partículas alfa.

Além de grande formador, Bohr teve grande importância social e política na comunidade científica internacional. Assim como Thomson em Cambridge, Bohr é considerado o pai da escola de física de Copenhague. Teve como colaboradores, interlocutores ou orientandos as seguintes personalidades importantes da história da física moderna:  Hendrik (Hans) Kramers (1894-1952), Oskar Klein (1894-1977), George de Hevesy (1885-1966) e Werner Heisenberg (1901-1976).


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