A
física moderna e a química moderna deram início ao que podemos chamar
de a Era do Atomismo. Do modo como hoje são conhecidas, elas resultaram
de pesquisas e teorias desenvolvidas em meados do século 19, mas o
atomismo, de um ponto de vista mais geral vem desde a antiguidade grega. |
Antes
de chegar aos modelos atômicos com base científica, a ciência passou
por dois grandes momentos. O primeiro ocorreu na Grécia antiga, e
também na Índia. Não se sabe quem influenciou quem, mas a palavra átomo
vem do grego "indivísivel". Os dois principais responsáveis pelo surgimento do atomismo são Leucipo (século V a.C.) e Demócrito (460-370 a.C.), mas talvez a pessoa mais emblemática dessa época seja Aristóteles (384-322 a.C.), um filósofo que combatendo o atomismo, originou a estrutura científica da Idade Média. |
O
segundo momento importante foi a alquimia, uma espécie de protociência,
ou seja algo antes da ciência, que misturava religião e misticismo,
praticada na Europa, África e Ásia, no século 12. |
Antoine
Laurent de Lavoisier (1743 - 1794), o pai da química moderna, é
popularmente conhecido pela frase:
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Trata-se
da versão popular do seu princípio da conservação da matéria. Em
linguagem científica, o princípio pode ser assim expresso:
Em uma reação química feita em recipiente fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos.
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Joseph Louis Proust (1754 - 1826), é o autor da lei das proporções definidas: As
massas dos reagentes e as massas dos produtos que participam da reação
obedecem sempre a uma proporção constante, característica de cada
reação e independente da quantidade de reagentes utilizados.
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Alguns
anos depois do princípio de Lavoisier e da Lei de Proust, precisamente em 1803, John Dalton
(1766 - 1844) esboçou os princípios do seu modelo atômico:
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